quarta-feira, 28 de julho de 2010

Paras

Paraísos nascem
parábolas cantam
parasóis aquecem
parapeitos livram
paradoxos crescem
parafusos entram
paradigmas caem
parágrafos rolam
paralelas seguem
parapétalas brotam
parabéns para você!

2 comentários:

  1. lindo, diario =)
    bjo, deb

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  2. Encontrei em uma velha estrada de corpos expostos um anjo demônio entoando negras preces com fervor de oração, chegando mais perto percebi seu peito aberto com o coração amostra. Colocando-me diante dele indaguei com calma voz, “ que fases aqui caído?”. Com a calma de alma morta ele disse-me assim, “rezo eu meu senhor pelas almas perdidas, almas outrora vivas e hoje quase tão mortas quanto a minha, contrito faço esta prece em busca de tempos melhores, sinto falta dos tempos perdidos no tempo onde nem mesmo o tempo tinha nome.” Acalma-te criança nefasta que tanto o tempo dos vivos e dos mortos não se conquista com orações, vejo em teu peito aberta que tua alma é negra como a noite, e traz dentro de ti a agonia natural das almas perdidas. A pureza esta extinta e a boa índole das almas já nascem feridas de morte. Terras negras nus prestam condolências e terras brancas solidão. Não existe mais lugar seguro, pois a escuridão não nus permite ver a verdade e a luz em seu estado natural é eficiente em deixar-nos cegos, se desejas não temer mais deveis seguir o que tem de mais puro em tua alma que é o desejo de não desejar mais. Conhece-te a ti mesmo e lembra dos mortos que te guardam, das feras que trazes no peito e dos melhores momentos vividos creio que ai sim estarás mais perto de perder teu medo e cantar novamente a prece dos vivos de alma, mesmo que seja uma alma e quem sabe novamente pura, mesmo que seja negra!
    Estarei sempre aqui! Nunca se entregue!

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Quem fala o que quer, ouve (ou lê) o que não quer. Por isso, seja bem-vind@!!!