O mundo te fez homem
sem o teu consentimento.
Atirou nos olhos teus
esse ar de coisa séria,
alheio à tua vontade.
De que te serve então
esse teu ar sisudo
e essa pose inútil
de quem sabe tudo,
se não tens felicidade?
Seria melhor, eu acho,
livrar-se logo da razão,
tomar banho de riacho,
correr de pés no chão...
E aproveitar cada segundo
como se fosse o derradeiro
que te reserva esse mundo
tão ilusório e passageiro...
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